sexta-feira, 8 de abril de 2011

Treino de Oralidade: o que foi lido e dito


Tema de Dissertação


Num rasgar de nuvens brancas deparo-me, lento, lento, lentamente com o azul que vai desaparecendo, o branco limpo torna-se sujo como uma baforada cinza do cigarro mal aceso.
O azul fictício ou não, ele tem cor, palpável ou não, ele existe e desaparece pelo cinza das nuvens.
Nesta panóplia de cores e concentração na minha visão, uma gaivota quebra toda a minha fixação e sigo com o olhar a gaivota voando.

Justificação

Este texto foi escrito no meu telhado no qual tenho uma incrível vista para Lisboa , estava um sol fantástico e pus-me a olhar para as nuvens de forma a esquecer o dia-a-dia citadino e todo o stress que a cidade nos traz, que para muitas pessoas é tão normal e tão stressante que nem se lembram de pequenos gestos como olhar para as nuvens e que nos deixa mais calmos e descontraídos.
E basicamente foi esse o motivo: ver as nuvens cinza a fecharem um rasgo azul do céu.
Tive como base o Alberto Caeiro por ser espontâneo e naturalista, e foi mesmo essa a minha estrutura de pensamento, deitar cá para fora sem ter grande cuidado de raciocínio e ser naturalista.





Tema de Improvisação

“Asas dos Telhados”

Do telhado meu 6º andar avisto inúmeras fachadas de prédios, mas também avisto a Sé, o castelo, o Tejo e toda a Baixa, mas mais que tudo avisto asas que se soltam de vários lugares sem saber bem de onde, mas que me levam a fixar o olhar até desaparecer do meu campo de visão.
Do meu telhado vejo a liberdade das asas.

Diogo, 12 D

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