quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Teste do 1º Período:

No 1º período haverá vários trabalhos escritos e orais e um único teste escrito.

Turmas  B e D: 29 de Novembro

Turma F: 30 de Novembro

Datas de visitas de estudo previstas:

Regaleira:
Quinta, 24 de Novembro, 14.30

vamos de comboio

Mafra:  quarta 2 de Dezembro:
visita ao Palácio: 10.30
Peça de teatro baseada no Memorial: 15.00

Vamos de autocarro


Espectáculo "A Minha Pátria ´´e a Língua Portuguesa" baseado em poemas da nossa literatura
2º período, Segunda, 17 de Janeiro às 11.30

Mosteiro dos Jerónimos, actor Nuno Miguel Henriques


Teatro a Barraca ver a peça Felizmente há Luar
ainda não marcada (2º período)

sábado, 18 de setembro de 2010

Sumários da semana de 13 de Setembro

Lições 1 e 2:
- Apresentação da professora, dos alunos, conversa breve sobre o programa, a planificação e algumas visitas de estudo.

 Lições 3 e 4:
- Esclarecimento sobre as tarefas a executar nas aulas de Português.
- Divisão das tarefas para a próxima aula.
Planta da sala.
- Visualização e análise do blogue Memorial do Luar e dos seguintes conteúdos:
  . diário poético
  . critérios de avaliação
   . número de semanas de aulas
  . apresentação sumária dos conteúdos e visitas de estudo
  . poema "Consoantes Átonas", sobre o acordo ortográfico
- Visualização da página do moodle da disciplina de Português e revelação da respectiva senha.

domingo, 12 de setembro de 2010

Número de semanas lectivas

1º PERÍODO: 15 semanas (menos duas; a primeira, de apresentação, e a última, de avaliação do período)
2º PERÍODO: 10 semanas (menos uma; a última, de avaliação do período)
3º PERÍODO: 6 semanas (menos uma; a última, de avaliação final)

Diário poético



Um pequeno caderno ou bloco que possas transportar sempre contigo. Uma segunda pele. A tua pele poética. Nele registarás os resultados da tua atenção à poesia do mundo. Verificarás que a poesia está em toda a parte, que os poemas que estudamos nos manuais são apenas a parte mais ínfima e mais apagada do que a poesia pode ser. E no entanto, até ali ela brilha, tal é a poderosa luz. Ela está presente nas aulas, onde andamos a estudá-la, mas também na rua, no autocarro e no metro, na publicidade, nas palavras da tua irmã mais nova, na biblioteca dos teus pais, na do teu avô ou do teu bairro, num programa que viste na televisão, no olhar de um amigo ou de uma amiga, na fachada de um prédio, no rio, nas nuvens, na relva que cresce por entre as pedras da calçada. E dentro de ti.
Na sua forma mais pura é a expressão dos sentimentos e emoções do sujeito poético. Na sua origem foi música, como sabes, daí que ainda mantenha algumas formas de musicalidade ao nível do ritmo, rima, aliterações, anáforas, etc.
Deves procurá-la sob todas as formas: poemas de todos os povos e de todos os tempos, em prosa e em verso. Poemas de que tenhas gostado (de autores do programa, de outros poetas).
Os poemas podem ser inteiros, versos ou frases (prosa poética). Podem até não pertencer ao modo lírico, mas textos pertencentes a outros modos literários. No entanto a poesia deve "andar por lá". Podem ser criados por ti, recriados por ti, copiados ou transcritos de algum sítio. Deves sempre indicar o autor e a proveniência.
No teu diário podes também, para além dos poemas (teus ou alheios) incluir narração de acontecimentos, comentários a episódios observados ou ouvidos, aspectos falados na aula que tenham merecido a tua especial atenção, pessoas que por si mesmas sejam um poema, experiências poéticas que tenhas vivido. Comparação de excertos de poemas com episódios da vida, experiências directas que tenhas tido ou de que tenhas tido conhecimento. Procura, nas falas das pessoas da rua, vestígios de uma tradição poética popular.
Podes ir a uma biblioteca e fazer uma pesquisa sobre poetas e  poesia e relatar essa tua pesquisa.Mas o teu trabalho não pode consistir apenas nisso. Podes ainda interrogar pessoas sobre poesia, literatura, sobre os escritores e poetas que conhecem e preferem, poemas ou livros que amam ou amaram, livros de poesia  (ou outros)  recomendados. Podes tentar falar com um escritor, um poeta, um dramaturgo. Podes até trazê-lo à aula.

O que é possível colocares no teu caderno, para além da poesia: colagem, fotografia (feita por ti), desenho (teu), colagem (por ti), objecto (encontrado por ti). A inclusão das imagens ou objectos não deve ser aleatória, mas deve perceber-se o sentido e ser contextualizada (com poesia, texto literário,  ou uma situação poética/literária/estética por ti descrita)

O que este diário não é:
- cópia da internet ou de outro sítio qualquer
- algo teórico
- feito por atacado na véspera da entrega
- algo lamecha ou banal, também não deve ser mero desabafo emocional ou sentimental

É um olhar profundo, diferente e estético sobre o mundo (o que está fora e o que vive em ti), é a manifestação de um sentimento ou de um olhar estético perante a estranheza ou o esplendor da vida.
Acima de tudo, procura andar por aí de olhos bem abertos, atento à poesia da vida e traz isso para o teu caderno/bloco, preferencialmente sob a  forma de texto (não te esqueças que esta é uma disciplina de Português), mas podendo ser ilustrado com foto, desenho, colagem, objecto.

Não esquecer:
- Identificar sempre o autor   dos textos (quer sejas tu ou outro); se fores tu, assinas, se for alheio, deves indicar o nome e a proveniência. Se ouviste na rua, deves dizê-lo e em que circunstâncias.
- Ter um mínimo de 2 entradas semanais entre a  segunda semana de aulas e a penúltima (inclusive).No final de cada período o teu Diário será alvo de uma avaliação.
- Colocar sempre a data de cada entrada.
- No final, uma reflexão sobre a forma como decorreu o processo, uma avaliação do resultado, pontos fortes e pontos fracos.
- O título pode ser colocado no final do 1º período
- Data de entrega: a definir em breve

A arte de dizer:

- Articulação do texto
- Projecção de voz
- Expressão corporal e facial
- Entoação
- Memorização(eventualmente)

Critérios de Avaliação de Português

Na seguinte ligação:
http://todososmomentosquenoscoroaram.blogspot.com/2009/11/criterios-de-avaliacao-de-portugues.html

Apresentação sumária dos conteúdos e visitas de estudo

1º PERÍODO
. Os Lusíadas, de Camões e Mensagem, de F. Pessoa
. A poesia do ortónimo 
- Visita de estudo: Palácio da Regaleira, Sintra
2º PERÍODO
. Três heterónimos de Pessoa: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis
. A peça Felizmente há Luar, de Luiz de Sttau Monteiro
- Visitas de estudo: A Lisboa de Fernando Pessoa; Teatro "A Barraca"
3º PERÍODO
. Memorial do Convento, José Saramago
- Visita de estudo: Mafra

sábado, 11 de setembro de 2010

Calendário

Faça clique para ampliar:

A poesia de Ianis Ritsos

O INSACIÁVEL
 Insaciável a dar - algumas vezes, até, coisas
que não lhe pertenciam, - como aquela montanha, por exemplo,
cor de malva no crepúsculo, com árvores de esmeralda, gravada
em vapores doirados; ou a sombra da andorinha nas espigas,
ou a forquilha caída, à noite, frente à cancela do jardim,
ou cabelos da bela mulher no acto de dizer "não".
Quanto ás suas coisas - quais suas coisas?- - não ficava com nenhuma:
Mantinha-se do quanto dava. E quando, alguma vez,
já nada tinha, cerrava os olhos, esperando
inventar algo maior do que ele próprio, e dá-lo
Precisamente então, sentia que era aquele.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

CONSOANTES ÁTONAS

 Há tempos, recebi este email da professora Eli:
 
Um modo subtil e poético de abordar a questão do acordo/desacordo ortográfico:

 
CONSOANTES ÁTONAS


        Emudecer o afe (c)to português?
Amputar a consoante que anima
a vibração exa (c) ta
do abraço, a urgência

tá (c) til do beijo ? eu não nasci
nos Trópicos; preciso desta interna
consoante para iluminar a  névoa
do meu di (c)to norte.


Inês Lourenço em Coisas que Nunca-
 &etc,2010