segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Felizmente há Luar: TPC- para quem não viu a peça

O teu trabalho deve ter tuas partes:

I- O ENCENADOR
Imagina que és encenador e vais pôr em cena a peça Felizmente há Luar
- Escreve as tuas anotações relativamente a:

. Informação sobre o título da peça, autor, conteúdo e contexto da peça.
. Explicação de como será o espectáculo:
- Encenação
- Relação texto, contexto, encenação
- Representação (personagens, actores, distanciação)

- Cenários
- Sonoplastia e luminotecnia

- Opções estéticas

Deves ter em conta que as tuas instruções devem ser o mais claras possíveis para que actores e técnicos compreendam. 

II-O CRÍTICO
Imagina que és o crítico de teatro que foi ver esta peça. Escreve a tua crítica segundo os tópicos:

. Análise do espectáculo:
- Encenação
- Relação texto, contexto, encenação
- Representação (personagens, actores, distanciação)

- Cenários
- Sonoplastia e luminotecnia

- Opções estéticas
- Apreciação global e opinião pessoal fundamentadas

Felizmente há Luar: TPC- crítica de teatro

Tópicos para a elaboração da crítica:

. Informação sobre o título da peça, autor, companhia, conteúdo e contexto da peça.
. Análise do espectáculo:
- Encenação
- Relação texto, contexto, encenação
- Representação (personagens, actores, distanciação)
- Cenários
- Sonoplastia e luminotecnia
- Opções estéticas
- Apreciação global e opinião pessoal fundamentadas

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sumários da semana de 24 de Janeiro

Visita de estudo à peça Felizmente ao Luar pelo grupo A Barraca, no teatro Cinearte.

Análise de poemas de F Pessoa ortónimo: a vertente tradicional. As canções de embalar, lengalengas e a fragmentação do "eu".
Conversa sobre a peça de teatro "Felizmente há Luar".
A poesia de Alberto Caeiro: análise, leituras:, exercícios de prosódia.
Conversa sobre a representação da peça Felizmente há Luar a que os alunos assistiram recentemente.
Leitura de excertos da "Ode Marítima" e da "Ode Triunfal". Exercício poético e comparativo com um conto de Italino Calvino sobre o percurso da água.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Direitos e liberdade

EXERCÍCIO POÉTICO A PROPÓSITO DO TEMA ESCOLHIDO PELO ANO EUROPEU DA JUVENTUDE (Trabalho de colaboração com o IPJ)

Metodologia:
1. Audição de um poema bastante hermético de Rainer Maria Rilke
2. Interiorização do estilo
3. Criação de uma expressão poética sobre o tema (acima) proposto, evitando o óbvio e procurando a recriação, ou pastiche, ou ainda o tom obscuro de Rilke
4. Leitura em voz alta
5. Discussão pelo grupo-turma, seguida de melhoramento, quando necessário:

 12ºD

- Calcei os pés do chão/e caminhei com o vento./ Sou a liberdade em corpo,/alma e pensamento.
Ana Sofia Cabrita
- O ponto de fuga limitado enriquece-nos em sentidos.
Rita Correia
- A liberdade dos meus direitos e os direitos da minha liberdade.
Recta igual a muitos segmentos de recta, igual a infinitos pontos.
Escrevo o que escrevem.
A caneta.
André
- Tratados como animais/tendo à porta a forma/obrigados a evoluir.
Marta Prior
- Foi subtil razão Divina/Mecânica musicada/Criança na essência humana/O palco que agarra.
Luís Costa
- O direito é liberdade. Mas não o encontro. Essa verdade.
Andreia Grade
- A condição que aprisiona/A liberdade que liberta/O direito de saber nada/E de nada saber direito.
A linha que guia, regida pela liberdade.
Direito da condição essencial.
 Ricardo Rascão
- Como que uma semente a voz é, a morte também é. Algo que é tirado e não é dado de volta.
Mário Freire
- Solta, inesperada, versátil, branca.
Diogo Alves
- O polícia bate à porta e o salto da vida afunda no poço com mas sem princípio.
A Lei da regra marca o ponto no seguimento da linha de gel, que corre como voa.
Mancha o chão da minha vida o ar.
Sobrepõe-se à linha a mancha que é. Corroendo-se um a à outra, a folha branca dolorosamente evapora.
Sofia Fortuna
- Liberdade cheia/encham o roto saco impossível de furar.
Nem todos temos/nem todos seremos.
Ivan Castanheira
- Os glóbulos microscopicamente detalhados à lupa correm em círculos pelo corpo. Rodas... cuidadosamente sem  liberdade para manter a vida.
Débora
- A vontade entranhada do pensar arranha escondida e sem sentido, de um toque exterior e livre.
Tomé Pereira
- Inquietação é dever, responsabilidade é ofício, libertação é obrigação.
Mariana Prior
- A presença do papel, a procura da caneta, a vontade de escrever sendo nulas as palavras.
Rita Machado
- Não uma liberdade. Várias.
Beatriz Sousa
- Liberdade são pés sem sapatos. Servem para pensar. Perdi o pé no mar e ganhei o direito a nadar.
Inês Vasquez
- Olhamos, pensamos, agimos. Livres.
Inês Martins
- De fronte um instrumento./Geometrização a sua vida!!/ A vontade é nula,/ A Inquisição é forçada...
Leonardo Toste
- Procuro o direito, liberdade e inocência/que perdi ao pensar/no que o futuro poderia reservar./ Fico sentada/esperando uma lufada de ar/e o direito à inocência/ e a minha essência.
Ana Lúcia


12º F

- Crianças são livres fazendo formas sem cegar.
Ana Checa
- A prisão do destino, a vida, saindo em liberdade perante a morte.
Ana Franco
- Livre, absurda, mente

repito a palavra sucessivas vezes
até não conter sentido

sucessivas
sucessivas
sucessivas
sucessivas
sucessivas!
Fica assim como
tudo me parece
ao som surdo
que em mim sinto
Absurdo.
 Maria Leonor
- O gato voa no Aberto.
Sofia Pires
- Criado numa realidade distorcida,/o animal desperta em si/ uma sede utópica/do desejo incompreendido.
Irina Ivanenco
- Somos perseguidos pelos direitos, perseguimos a liberdade...
Já fui o direito, já fui a liberdade
Filipa Almeida
- Não vivemos sem comparações/desejamos outras opções.
Susana
- Turvo e cru fui logo que me pensaram/ Nunca me pedi e mesmo assim me enviaram.
Margarida Soares.
- Admirando a utopia que voa no infinito fechamo-nos a nós, matéria inconsciente. Aí te perdeste no ressacar carnal da mente.
Andreia Verdugo
- Espelho de direitos para uns, /vivência para outros,/barreira para todos.
Chantelle Portugal
- Qualquer estranho, criança ou sim é humano no direito e liberdade de conhecer o infinito.
Toya Nereide
- Liberdade de pensar e direito de escrever. Batido de ideias que se entorna no meio da multidão. Uns fecham os olhos, outros não se apercebem.
Tomás Ramos
- A visão enfática de um pequeno rumor/o sorriso esforçado de uma luz apagada/Pensar ter pensado/Falar ao gritar/Andar nas pegadas de uma frase mal resolvida.
Inês Marques
- Um lado por vezes fechado/Num recanto da minha mente/Que me deixa sobre um estrado/E me conduz somente/ Numa liberdade quase irada.
Erica Lopes
- Conquistamos?/Assim passa a vida,/enganados, fingidos ou certos./Contudo, caminhamos/até à morte da criança./Tínhamos a liberdade antes de sabermos que existia.
Rita Duarte
- A dor com meus olhos se fundiu [...] a ferida não vai parar.
Gonçalo Oliveira

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Sumários da semana de 17 de janeiro

A poesia de Brecht e de Fernando Pessoa.
O interseccionismo. Análise e leituras expressivas.
Síntese das características da poesia do ortónimo.
Introdução à poesia de Alberto Caeiro.
A influência das lendas e lengalengas.
Leitura de um poema.

Sumários da semana de 10 de Janeiro

Os critérios de avaliação no 2º período. Contrato de trabalho.
A poesia de Walt Whitman e Fernando Pessoa.
Análise do poema "Isto". O fingimento poético.
A poesia de Rilke, Khalil Gibran e F Pessoa.
Leitura e análise de poemas sobre a fragmentação do "eu" e a "dor de pensar".

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A nova ortografia, por Manuel Halpern

Um "cê" a mais

Quando eu escrevo a palavra ação, por magia ou pirraça, o computador
retira automaticamente o c na pretensão de me ensinar a nova grafia.
De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou
tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua
portuguesa. Custa-me despedir-me daquelas letras que tanto fizeram por
mim. São muitos anos de convívio. Lembro-me da forma discreta e
silenciosa como todos estes cês e pês me acompanharam em tantos textos
e livros desde a infância. Na primária, por vezes gritavam ofendidos
na caneta vermelha da professora: não te esqueças de mim! Com o tempo,
fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não
falas, mas ainda bem que estás aí. E agora as palavras já nem parecem
as mesmas. O que é ser proativo?  Custa-me admitir que, de um dia para
o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos
espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao
segundo ato, eu ato os meus sapatos.
Depois há os intrusos, sobretudo o erre, que tornou algumas palavras
arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato. Caíram
hifenes e entraram erres que andavam errantes. É uma união de facto,
para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família.
Em 'há de' há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles,
porque já não se entendem. Em veem e leem, por uma questão de
fraternidade, os és passaram a ser gémeos, nenhum usa chapéu. E os
meses perderam importância e dignidade, não havia motivo para terem
privilégios, janeiro, fevereiro, março são tão importantes como peixe,
flor, avião. Não sei se estou a ser suscetível, mas sem p algumas
palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que já
não tenham.
As palavras transformam-nos. Como um menino que muda de escola, sei
que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos.
Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do cê não me faça
perder a direção, nem me fracione, nem quero tropeçar em algum objeto
abjeto. Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual
nem atuante com um cê a atrapalhar.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Critérios de Avaliação

Para aumentar, faz clique sobre a imagem.

Contrato de trabalho



Haverá dois testes, mantendo-se o Diário Poético. O Diário Poético tem o mesmo peso dos testes; se não for apresentado, entra com o valor de zero. Cada aluno, no seu Treino de Oralidade, deverá apresentar uma página do seu Diário Poético (leitura e “dissertação”).
Manter-se-á a recitação de textos (um poema de Pessoa ou ortónimo e uma passagem de Felizmente há Luar)
Como forma de incentivo ao trabalho disciplinado desde o primeiro dia, ficará escrito que não aceitarei trabalhos fora de prazo, excepto em casos excepcionais e devidamente justificados (medicamente ou pelo encarregado de educação), porque este tipo de trabalhos feitos à pressa não contribui em nada para as aprendizagens.
Aumentarei o número de pequenos trabalhos elaborados na aula, como suporte à aprendizagem e avaliação. Realizaremos pelo menos uma visita de estudo ao teatro no mês de Janeiro (Felizmente há Luar confirmadamente e eventualmente à Lisboa Pessoana) sobre a qual os alunos devem fazer uma crítica de teatro e outro trabalho a definir, caso ocorra a segunda visita. Para isso devem desde já ler algumas críticas na imprensa, a fim de se informarem e inspirarem.
Os trabalhos devem ser originais e não copiados da internet ou feitos por outra pessoa.
Serão tidas em conta as atitudes na aula, o grau de interesse/participação, a assiduidade e a pontualidade.
Os critérios para avaliação dos diários e da participação oral estão definidos no blogue, como já estavam no período passado, tal como foram apresentados na aula nos dois períodos.
A professora de Português:
Risoleta C. Pinto Pedro

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Sumários da semana de 3 de Janeiro

Apresentação do trabalho previsto para o 2º período (testes, trabalhos, visitas de estudo).
Introdução ao estudo dos heterónimos de Pessoa e ortónimo. As características globais de cada heterónimo.
Leitura de um poema de A. Caeiro.
Leitura de uma parte da carta de F Pessoa a Adolfo Casais Monteiro sobre os heterónimos.
Análise de dois poemas de Pessoa: "Isto" e "Autopsicografia".
Audição dos poemas "Opiário" (1ª fase de Álvaro de Campos) e Poema VIII (Guardador de Rebanhos de Alberto Caeiro).

domingo, 2 de janeiro de 2011

Critérios de Avaliação da tarefa de recitação/declamação...

... que no período passado incidiu sobre um poema da Mensagem e uma estrofes d'Os Lusíadas, e este período se concretizará em dizer/recitar/declamar:


- um poema de um heterónimo de Pessoa (individual, como anteriormente)
- Uma passagem de Felizmente há Luar; de Luiz de Sttau Monteiro (pode ser representada em grupo).

12º B e D: 30  de Março
12º F: 31 de  Março

Tópicos para preparação-avaliação:

. Expressão corporal
. Expressão facial
. Entoação
. Articulação
. Projecção da voz
. Memorização

Como no período passado a cotação de cada tópico pode ir de 0 a 3.

Tabela:
1- 6 - insuf
7, 8 - insuf +
9, 10 - suf -
11, 12 - suf
13, 14 - suf +
15, 16 - bom
16, 17 - Bom +
17, 18 - M Bom

Visita de Estudo

Peça Felizmente há Luar, de Luiz de Sttau Monteiro, pelo grupo de teatro "A Barraca"
 
Largo de Santos, 24 de Janeiro pelas 15.00
Preço do bilhete: 7 euros

Datas dos testes do 2º período



12º B e D: 21 de Fevereiro e 28 de Março

12º F: 22 de Fevereiro e 29 de Março

Volto a recordar a informação sobre o Diário Poético:



Aqui:
http://memorialdoluar.blogspot.com/2010/09/diario-poetico.html

2º PERÍODO: DIÁRIO POÉTICO



CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (recordando):

. Título (adequação, qualidade)
. Diversidade do tipo de entradas
. Texto próprio
. Características poéticas
. Ligação aula-vida
. Apresentação, contextualização, coerência texto-imagem
. Número de entradas
. Datação e cumprimento de prazos
. Reflexão-balanço
. Apreciação global

Cada tópico pode ser avaliado entre 0 e 3. Um Diário pode ter a totalidade de 30 pontos.
1- 6- insuf-
7, 8, 9 - insuf
10, 11, 12 - insusuf +
13, 14- suf-
15, 16 - suf
17, 18 - suf +
19, 20, 21- bom -
22, 23 - bom
24, 25 - bom +
26, 27, 28, 29 - MBom
30- Excelente

DATA DE ENTREGA NO SEGUNDO PERÍODO:
21 DE Março (12º B e D)
22 de Março (12º F)

NÚMERO MÍNIMO DE ENTRADAS: 22