sábado, 11 de dezembro de 2010

Uma página do Diário Poético


“Arroio, esse cantar, jovem e puro
Busca o oceano por achar
E a fala dos pinhais, marulho obscuro
É o som presente desse mar futuro
É a voz da terra ansiando pelo mar.”
D. Dinis, A Mensagem
Fernando Pessoa


Metamorfose Arroiana
Arroio, esse local mágico e genuíno onde todos procuram o mesmo: a melhor maneira de se relacionarem com a arte, com pessoas, com costumes, visões das nossas habituais formas de olhar o mundo. Cada um experimenta, toca o que os rodeia de coração aberto, ouve com a máxima atenção as conversas daqueles que o enriquecem com as palavras, sendo cada uma um tesouro a guardar preciosamente no cofrezinho de pérola. Pérola que se vai lapidando com o tempo, com as condicionantes que nos rodeiam.
No entanto, tudo isto é o alimento de cada um de nós, “arroianos” de alma e coração. É o tom da lagarta pequena que através da metamorfose da vida, vai sonhando cada vez mais alto e ansiando sempre por mais e mais pelo pouco muito que nos é dado, neste fado que é a Arroio.

Andreia Verdugo
12º F, Nº5

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