domingo, 13 de março de 2011

Crítica à peça FELIZMENTE HÁ LUAR

"[...]

Esta peça é conduzida pelos princípios do teatro moderno (desenvolvidos por Brecht). A intenção é substituir o “sentir” por “pensar”,;para tal, é necessário haver uma distanciação histórica, isto é, o actor deve conseguir “afastar-se” da personagem e o espectador deve conseguir “afastar-se” da história narrada.
Esta técnica aproxima o actor e o espectador, de tal modo que ambos
se distanciam da história narrada, podendo assim, como pessoas reais, fazerem os respectivos juízos ou críticas de forma precisa e consciente sobre o que se passa em palco sem que as emoções trágicas ou dramáticas levadas ao extremo afectem o juízo de cada um.

O cenário presente nesta versão da peça foi minimalista, porém ilimitado, capaz de nos transportar mentalmente para os vários cenários mencionados na obra e assim permitindo-nos uma maior liberdade em “criar” e adaptar a história individualmente.

Pessoalmente, creio que, todo o ambiente criado naquele palco, com a ajuda das luzes e do som, e principalmente com a atitude dos actores, fizeram desta peça um espectáculo, até o silêncio presente em algumas partes ajudou bastante a criar o impacto pretendido em nós, espectadores. Apesar de ser a primeira vez que assisto à representação destes actores, penso que estiveram bem em palco. Recomendo fortemente assistir à peça Felizmente há luar! , pois tendo uma escrita simples ,é uma obra bastante acessível e interessante para todas as idades."
Irina Ivanenco 12ºF, Nº 13

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